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O termo data driven vem se popularizando bastante nos últimos tempos. Afinal, como já mencionamos aqui no blog da Leega, os dados são cada vez mais indispensáveis para empresas de todos os portes e segmentos.

Nesse contexto, quem deseja ter uma gestão mais inteligente e estratégica precisa implementar uma cultura de dados, enfatizando sua importância na organização e criando uma conscientização entre os profissionais.

Dessa forma, é possível garantir que as informações dos mais diversos setores sejam coletadas, processadas e analisadas para gerar uma empresa data driven, ou seja, com estratégias e decisões guiadas e orientadas por dados. Na prática, isso significa o fim de achismos, palpites e de uma gestão que deixa de embasar decisões por sentimentos e opiniões sem análises aprofundadas da própria empresa, da concorrência e do mercado.

Segundo um estudo do MIT, a adoção de uma cultura data driven é capaz de aumentar a produtividade em pelo menos 3% e impulsionar o crescimento em 30%. Neste artigo, você vai entender o que é data driven e como essa prática funciona, além de conhecer seus benefícios e passos práticos para adotar essa abordagem em uma empresa B2B para gerar benefícios reais. Acompanhe!

O que é data driven?

O conceito de data driven veio como uma extensão da área de ciência de dados, que utiliza algoritmos e métodos para transformar dados em conhecimento.

Neste sentido, o data driven no mundo corporativo passou a incorporar ferramentas, como:

Para apoiar os processos de coleta, armazenamento, processamento, interpretação e análise das informações a fim de gerar insights.

“Deu Leega. Ep4” – Data Analytics e a importância da cultura Data Driven

Ao entender o que é data driven, percebemos que se trata de uma abordagem que une metodologia e ferramentas para orientar os processos organizacionais e até a cultura da empresa por dados.

Assim, é possível tomar decisões com base na coleta e análise de informações – o que gera maior capacidade de identificação de oportunidades e descoberta de tendências.

Mas como o data driven gera esse aumento de resultados com maior lucratividade? São diversos os efeitos positivos gerados, como por exemplo:

  • tomada de decisões mais ágeis e confiáveis;
  • elaboração de estratégias mais eficientes;
  • maior capacidade de previsão futura;
  • potencial elevado de adaptação e reações rápidas às mudanças;
  • melhora do planejamento;
  • mais facilidade para monitorar os resultados.

Como funciona o data driven alinhado à cultura da empresa?

Além de todos os impactos mencionados, uma cultura guiada por dados ajuda a promover maior autonomia da equipe. Uma vez que, no cenário sem informações integradas, disponíveis e aplicadas, a tendência é ter profissionais mais dependentes dos gestores, tornando inclusive os processos mais lentos e burocráticos.

No entanto, ao adotar a cultura de dados, os colaboradores podem, a partir de dados confiáveis, executar suas tarefas com maior autonomia, aumentando a produtividade e tomando as próprias decisões, sem depender de outros.

Por isso, é fundamental ter essa visão mais ampla de data driven aplicado à cultura organizacional e não apenas à gestão, à estratégia ou a algum setor específico. Com esse foco mais amplo e abrangente, é possível ter ainda mais vantagens estruturais no seu negócio, como:

  • maior integração e compartilhamento, facilitando o acesso às informações;
  • otimização de processos em todos os níveis;
  • melhor segmentação de mercado e de público-alvo;
  • maior foco nas necessidades e expectativas dos clientes.

Empresas adeptas à cultura data driven

Para modernizar e destacar seus negócios, cada vez mais empresas aderem à cultura data driven. Conheça quatro cases de sucesso de empresas que realmente usam dados a favor dos resultados e da inovação.

1. Netflix

A Netflix é famosa por sua abordagem data-driven na recomendação de conteúdo aos usuários. A empresa coleta dados sobre as preferências de cada usuário e utiliza algoritmos de aprendizado de máquina para personalizar recomendações de filmes e programas de TV, aumentando o engajamento.

2. Disney

A Disney é conhecida por sua capacidade de criar experiências imersivas para seus clientes. Para isso, eles utilizam uma grande base de dados para entender seu público, o que inclui análises de dados de audiência e padrões de comportamento para aprimorar a experiência do cliente em todos os pontos de contato.

3. Spotify

O Spotify é uma plataforma líder de streaming de música que utiliza dados para personalizar recomendações de música, criar playlists personalizadas e entender o comportamento dos usuários. Eles analisam dados das interações dos usuários para oferecer uma experiência altamente personalizada.

4. Google

Como uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, o Google não poderia estar fora dessa lista, visto que é altamente dependente de dados para melhorar seus produtos e serviços.

Desde o algoritmo de pesquisa até o desenvolvimento de novos produtos, a empresa tem um DNA data driven e usa esse conhecimento para orientar todas as suas criações e estratégias.

Por que ter um negócio data driven?

Ter um negócio data driven significa que as decisões são tomadas com base em dados e análises, em vez de intuição e palpite. Isso se torna cada vez mais importante em um mundo onde a quantidade de informações disponíveis é vasta e a competitividade é intensa.

Existem várias razões pelas quais ter um negócio data driven é vantajoso. Os dados ajudam a entender melhor o comportamento dos consumidores, identificar tendências e padrões de consumo, além de fornecer insights para melhorar o desempenho dos negócios.

Com uma visão mais clara dos dados, é possível identificar e corrigir problemas rapidamente, melhorar a eficiência dos processos e aumentar a produtividade.

Outra vantagem de um negócio data driven é a capacidade de tomar decisões mais informadas. Com dados precisos e uma compreensão clara dos mesmos, os gestores podem tomar decisões mais assertivas e com menos margem para erro, levando a negócios mais bem-sucedidos a longo prazo.

Por fim, ter um negócio data driven também significa que a empresa pode ser mais proativa em relação a mudanças no mercado e na concorrência. Afinal, a capacidade de analisar dados do mercado e dos concorrentes permite que as empresas tenham uma visão mais ampla do cenário geral e tomar ações mais eficazes para se adaptar às mudanças e obter sucesso. 

Em suma, ter um negócio data driven pode ser um grande diferencial competitivo em um mercado cada vez mais acirrado.

Benefícios do data driven

Agora que você conhece o data driven e o que ele é, fica mais fácil entender por que esse conceito tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente por trazer benefícios significativos para as empresas que o utilizam.

O principal benefício do data driven é a possibilidade de aprimorar o relacionamento com os clientes. Com as informações dos dados, as empresas podem conhecer melhor o seu público-alvo e entender seus hábitos de consumo, preferências e comportamentos.  Com isso, as empresas adaptam produtos e serviços para atender às necessidades específicas dos compradores.

Além disso, o data driven também permite que as empresas tomem decisões mais eficazes em relação a investimentos e recursos, identificando com precisão quais áreas precisam de intervenção e quais oferecem maiores oportunidades de crescimento.

O data driven também contribui para planejar ações de marketing, compreender as tendências do mercado, avaliar riscos e combater fraudes. O uso de ferramentas de analytics, por exemplo, possibilita que as empresas identifiquem padrões, prevejam potenciais problemas e avaliem o retorno do investimento de forma inteligente e personalizada.

Por fim, o grande benefício do data driven é a possibilidade de tomar decisões baseadas em dados, aumentando assim a precisão e confiabilidade das ações da empresa. Isso promove uma cultura de inovação e otimização dos processos, o que pode levar a mudanças significativas e positivas na eficiência da empresa.

Principais indicadores de performance da gestão data driven

A cultura data-driven envolve a análise de uma ampla gama de métricas e indicadores de desempenho para monitorar o progresso em relação aos objetivos estratégicos e operacionais.

Por isso, pensando no escopo e no potencial do uso de dados, podemos pensar na adoção de indicadores voltados para a área comercial, ou seja, os que vão medir o alcance de metas e outros resultados tangíveis.

Além desses, temos os KPIs estratégicos,  que avaliam a performance e objetivos da empresa.

A seguir, confira as principais métricas utilizadas por empresas que adotam uma abordagem data-driven, separadas em dois grandes grupos.

Indicadores comerciais

1. Customer Acquisition Cost (CAC)

O custo de aquisição do cliente é o valor médio gasto para adquirir um novo cliente, incluindo todos os custos de marketing e vendas.

Esse indicador ajuda a determinar a eficácia dos esforços de marketing e vendas, garantindo que os custos de aquisição de clientes sejam sustentáveis e estejam alinhados com a receita gerada.

2. Ticket Médio

O ticket médio é a média do valor das transações realizadas pelos clientes em um determinado período de tempo. Ele é calculado dividindo o valor total das vendas pelo número total de transações.

Este indicador é importante porque fornece insights sobre o valor médio que um cliente está gastando. Isso ajuda as empresas a entenderem o comportamento de compra dos clientes, identificar tendências de mercado e ajustar suas estratégias de preços e vendas para otimizar a receita.

3. Conversão de leads

A conversão de leads é a porcentagem de potenciais clientes que realizam uma ação desejada, como se inscrever em uma newsletter, solicitar uma demonstração do produto ou fazer uma compra.

Com essa métrica, pode-se avaliar a eficácia das estratégias de geração de leads e de vendas.

Indicadores estratégicos

1. Taxa de Churn

A taxa de churn representa a porcentagem de clientes que cancelam ou deixam de usar os produtos ou serviços da empresa durante um determinado período de tempo.

Esse é um indicador crítico da satisfação do cliente e da qualidade do produto ou serviço. Uma alta taxa de churn pode indicar problemas que precisam ser resolvidos que estão afetando a competitividade do negócio.

2. Tempo médio para fechar uma nova venda

O tempo médio para fechar uma nova venda é o período de tempo médio decorrido desde o primeiro contato com um cliente em potencial até o fechamento da venda.

Este indicador é essencial para entender a eficiência do processo de vendas da empresa. Um tempo mais longo pode sugerir obstáculos ou gargalos que precisam ser otimizados.

3. Tempo de passagem das etapas do pipeline

O tempo de passagem das etapas do pipeline de vendas é o período de tempo médio que um lead leva para passar por cada etapa do funil de vendas, desde a geração de leads até o fechamento da venda.

Monitorar o tempo de passagem das etapas do pipeline ajuda a identificar onde os leads estão ficando presos ou desistindo do processo de vendas. Isso permite que a empresa ajuste suas estratégias para melhorar a eficiência e a taxa de conversão.

Como implementar o data driven na prática nas empresas

Como vimos, para usufruir dos benefícios do data driven, as empresas precisam ir além de adquirir os melhores softwares e incorporá-los à sua rotina, se concentrando também na mudança de mentalidade interna.

É necessário construir uma cultura dentro da empresa para valorizar os dados, modificar a postura dos gestores e colaboradores, e garantir que os líderes promovam o data driven em todos os níveis.

A partir disso, é possível atuar em algumas frentes para que os dados tragam os resultados esperados. Vamos ver:

1. Objetivos e estratégia

As empresas devem determinar e estruturar os seus objetivos com o uso dos dados. Assim, é possível estabelecer uma cultura e estratégia data driven, realizando ajustes e melhorias nos processos de coleta, processamento e análise de dados, a fim de otimizar as decisões.

Vale a pena, inclusive, adotar KPIs (indicadores-chave de performance) na sua empresa. O que facilita a análise de dados de acordo com os objetivos.

2. Nova organização empresarial

Como falamos, todas as áreas do negócio, seja marketing, vendas, finanças, TI e até RH, podem aproveitar os insights gerados pelas informações coletadas na operação.

Porém, para utilizá-los adequadamente, é preciso adaptar a estrutura organizacional a essa nova mentalidade e cultura baseada em dados.

3. Capacitação da equipe

Para que o data driven seja assertivo, os colaboradores são essenciais. Dessa forma, é fundamental ter profissionais com conhecimentos e capacidades na área de ciência de dados. Com isso, é possível verificar lacunas que precisam ser preenchidas na capacitação da equipe para atuar nos pontos centrais da estratégia de dados.

4. Escolha da parte técnica

As ferramentas usadas para a orientação de dados devem ser definidas de acordo com o tipo de negócio, objetivos e particularidades de cada empresa.

Assim, fica mais fácil desenhar processos de captação e análise de dados, garantindo flexibilidade e escalabilidade, além do melhor aproveitamento das informações.

5. Governança de dados

Por fim, é imprescindível falar sobre a importância da empresa estar em compliance com as legislações de proteção de dados, como a LGPD no Brasil e a GDPR na Europa, se for o caso.

Para cumprir com as regulamentações, é importante adotar boas práticas de governança de dados para manter a qualidade dos dados utilizados, garantindo transparência, segurança e privacidade de informações de usuários.

Conheça a leega

Agora que você sabe o que é data driven e entende sua importância, conte com um parceiro especializado e qualificado, como a Leega.

A Leega é uma empresa de outsourcing que atua há 20 anos no mercado, especializada em soluções de Data Analytics e Cloud, através de serviços de Consultoria, Desenvolvimento de Projetos, Fábrica de Software, Bodyshop, Sustentação de Ambientes e Treinamento.

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Créditos da imagem: Freepik

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