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A arquitetura de dados é um conceito fundamental para organizações de todos os tamanhos que dependem da coleta, armazenamento e análise de grandes quantidades de informações.

Além disso, ela se refere à estrutura e estratégia utilizadas para gerenciar e integrar dados, permitindo a tomada de decisões mais informadas e efetivas. Existem vários tipos de arquiteturas de dados, cada uma com suas próprias vantagens e desafios.

Neste texto, você entenderá o que esse conceito, seus tipos e como ele funciona na prática. Boa leitura!

O que é arquitetura de dados?

A arquitetura de dados é um processo que envolve a estruturação, organização, armazenamento e utilização de informações em uma organização ou sistema.

Trata-se de um plano que visa garantir a integridade, segurança e eficiência dos dados utilizados em um determinado sistema. Essa prática pretende criar uma estrutura que possibilite a obtenção e análise de informações importantes para a tomada de decisões, além de garantir a qualidade e a consistência dos dados.

Assim, a arquitetura de dados é essencial para empresas que possuem grande quantidade de informações, tornando-se uma ferramenta para a gestão de dados de qualidade.

Quais são os tipos de arquitetura de dados?

Diversos modelos de arquitetura de dados estão disponíveis para organizar e gerenciar informações empresariais de maneira eficaz. Um dos exemplos mais prevalentes é a arquitetura em camadas, que segmenta os dados em diferentes níveis de complexidade, simplificando a administração e reforçando a segurança das informações. 

Outro formato é o data warehouse, projetado para armazenar vastos volumes de dados históricos a serem posteriormente analisados. Paralelamente, a arquitetura de data lake possibilita armazenar dados brutos, sem necessidade de prévia estruturação. Também existe a arquitetura orientada a serviços, que viabiliza a integração de sistemas diversos em uma única plataforma de gestão de dados.

Quais são os componentes da arquitetura de dados

A arquitetura de dados é composta por cinco componentes principais: 

  1. fontes de dados: podem ser internas ou externas à organização;
  2. processamento de dados: responsável pela coleta, limpeza e transformação dos dados em formatos utilizáveis;
  3. armazenamento de dados: responsável pela persistência dos dados, podendo-se utilizar arquivos ou bancos de dados;
  4. gerenciamento de dados: abrange as políticas e procedimentos que garantem a qualidade, segurança e conformidade dos dados;
  5. dispositivos de consumo: são as ferramentas que as pessoas usam para acessar e analisar os dados, como relatórios e dashboards.

Tipos de modelos de dados 

Na arquitetura de dados existem diferentes tipos de modelos de dados, e cada um representa as informações armazenadas nos sistemas de informação.

Dessa forma, o modelo relacional é o mais comum, onde as informações se organizam em tabelas, colunas e linhas relacionadas por chaves primárias e estrangeiras. Já o modelo hierárquico organiza as informações em uma estrutura em árvore, onde os dados são acessados a partir de um nodo pai.

Ademais, o modelo de rede é semelhante ao hierárquico, mas com mais flexibilidade na organização dos dados. E mais recentemente, surgiram modelos de dados não-relacionais, como o modelo orientado por documentos e o modelo de grafos, com uso principalmente em bancos de dados de grande escala e aplicações com base em web.

Quais são os princípios da arquitetura de dados?

A eficácia de uma Arquitetura de Dados é sustentada por princípios essenciais que garantem a integridade, segurança e utilidade das informações em uma organização.

Estes princípios são fundamentais para a estruturação de como os dados são coletados, armazenados, processados e consumidos, cada um desempenhando um papel crucial no ciclo de vida dos dados. Entenda como funciona cada etapa:

Coleta de dados

A coleta de dados é o ponto de partida na Arquitetura de Dados, envolvendo a captação de informações de diversas fontes, como sistemas internos da organização, dispositivos IoT (Internet das Coisas) e fontes externas como APIs e dados de mercado. É essencial que os dados sejam coletados de maneira precisa e consistente para garantir que representem com fidelidade a realidade que se deseja analisar.

Armazenamento de dados

O armazenamento de dados refere-se à infraestrutura e aos métodos utilizados para manter os dados coletados de forma segura e acessível. Isso pode incluir bancos de dados relacionais, sistemas de arquivos distribuídos, data lakes ou outras soluções de armazenamento adequadas às necessidades específicas da organização.

A escolha da estrutura de armazenamento deve considerar fatores como escalabilidade, desempenho e conformidade regulatória.

Processamento de dados

O processamento de dados envolve transformar os dados brutos coletados em informações significativas e úteis. Isso pode incluir limpeza de dados para remover inconsistências, agregação de dados para análises de alto nível, aplicação de modelos estatísticos ou algoritmos de machine learning para descoberta de padrões.

A eficiência no processamento de dados é crucial para garantir que as análises sejam precisas e oportunas.

Consumo de dados

O consumo de dados refere-se à utilização dos dados processados para tomada de decisões informadas e estratégicas. Isso pode incluir relatórios executivos, dashboards interativos, APIs para integração com outras aplicações ou análises avançadas para previsão e otimização.

É importante que os dados sejam apresentados de forma clara e acessível aos usuários finais, garantindo que eles possam extrair insights valiosos e acionáveis.

Conclusão

A arquitetura de dados é fundamental para organizar, padronizar e gerenciar informações valiosas para uma empresa. Afinal, ela é responsável por garantir a qualidade, segurança e integridade dos dados. Bem como disponibilizá-los de forma clara e eficiente a fim de apoiar a tomada de decisões estratégicas.

Existem diversos tipos de arquitetura, desde a centralizada até a descentralizada. Cada um deles se adequa conforme as necessidades e objetivos da organização.

Assim, para colocar tudo isso em prática, a Leega oferece uma solução de arquitetura de dados personalizada e eficiente. Com a expertise em gestão de dados, a empresa ajuda seus clientes a obterem informações de qualidade e facilidade nas análises, permitindo uma gestão mais eficiente e inteligente.

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